28 de mar. de 2009

A macumba e o impacto ambiental...

Um título bem curioso não???

Explico:



Numa dessa longas, acolhedoras, imaculadas, e imensamente esclarecedoras conversas, regadas pela bebida gelada, dourada, em um lugar de reputação duvidosa, mas... que tem como principal objectivo, estreitar a distancia de velhos e bons amigos.Nesse ambiente de embates e explanações, hora de altíssimo conteúdo intelectual, hora de divagações mundanas e eróticas, surgiu um debate acalorado que tinha como foco principal o impacto ambiental.

E pasmem,queridos leitores, o assunto girava em torno dos transtornos ecológicos causados pela oferenda à senhora dos mares Iemanjá, e pela "suposta agressão aos direitos do espaço público, invadido pelas pessoas que cultuam tal evento todos os anos, principalmente lá na terra da diversão sem fim, a Bahia, aquela mesma , de todos os santos...

Diante de "tamanha relevância" do afamado assunto,resolvi abrir espaço para discussão...






O artigo primeiro da Convenção sobre o Direito do Mar de 1982 define que:


Poluição marinha “significa a introdução pelo homem, direta ou indiretamente,de substâncias ou de energia no meio marinho, incluindo os estuários, sempre que a mesma provoque ou possa vir a provocar efeitos nocivos, tais como danos aos recursos vivos e à vida marinha, riscos à saúde do homem, entrave às atividades marítimas, incluindo a pesca e as outras utilizações legítimas do mar, alteração da qualidade da água do mar, no que se
refere à sua utilização, e deterioração dos locais de recreio”.




Para quem imagina que dunas de garrafas plásticas, latas de refrigerantes
e sacos de lixo são problemas ambientais exclusivamente dos grandes centros
urbanos, eis uma desagradável surpresa: em plena floresta amazônica, a uma
hora de distância do porto de Manaus, o lixo despejado pelos manauaras,
turistas e funcionários dos postos de gasolina flutuantes se acumula no rio
Tarumã, afluente do rio Negro, transformando o cenário da floresta.
[…] Com a mesma falta de cerimônia que um paulistano abre a janela do
carro e joga lixo na rua, os freqüentadores do Tarumã colocam a mão fora de
suas lanchas e jogam lixo na água – sacos, latinhas, restos. Os postos de gasolina
flutuantes fazem ainda pior. Além do óleo que escapa para a superfície do rio
durante o abastecimento das lanchas, os funcionários descartam latas vazias de
óleo e aditivos na água.
Latas, embalagens, garrafas de refrigerantes e sacos de lixo bóiam sem
rumo até serem depositados no fundo do rio, escondidos pela água escura. Na
época da seca, quando o leito do rio seca, todo o lixo acumulado no fundo
aflora. Durante a cheia os detritos também são problemas: o rio carrega para
dentro da floresta tudo o que está depositado em suas margens, causando uma
forma de poluição até pouco tempo inédita ali.


Patrícia Ferraz. “Acredite: esta é uma cena amazônica”.
Jornal da Tarde





São toneladas de LIXOS jogados no mar e rio desde 1920, (Perfumes, pentes, espelhos, bijouterias, sabonetes, etc, etc, etc...)
Tudo isso ofertado à uma divindade...

Bom, reações diversas foram detectadas naquela mesa.
Eram três historiadores, e um bibliotecário, numa discussão ferrenha. A ala feminina, defendia a manutenção das tradições e a continuidade do ritual.A ala masculina, defendia o direito do público , que não tinha que ficar pisando em garrafas, velas e barquinhos, só pq o pessoal da macumba resolvia fazer o catimbó na praia uma vez por ano...
Defesa e ataque feitos, diante dos argumentos, a conclusão...mas qual???
Nenhuma claro, os homens, querem o fim do impacto ambiental causado pelos artefatos que nem Iemanjá quer, pois devolve depois e alguns dias, e as mulheres, contentes com a diversidade religiosa, que é quase uma orgia nesse país, conformaram-se , em saber que, tradição é tradição, e todo mundo tem o direito de cultuar seus ídolos...


Ainda vai render...desce mais uma!!!!!!!




http://www.youtube.com/watch?v=Ab3D8l3cr5w


Só a mùsica liberta!!!

27 de mar. de 2009

curiosidades...

Se o seu nome consta na lista das pessoas curiosas, que querem saber a origem e o uso de tudo quanto é coisa estranha,bom, delicie-se com esta magnífica e culta explicação sobre a origem, uso e significado da luz estroboscópica:




Estilo de luminosidade psicodélica e altamente chapante, que causa a seus observadores a sensação de FPS. Muito utilizada em Raves para agravar os efeitos de drogas como LSD e Ecstasy. Sua criação foi dada na Terra Média, quando o Senhor do Claro e o Senhor do Escuro resolveram se unir, o que gerou grande polêmica entre os Jedis temendo que o Lado Negro da Força (patrocinada por He-Man, que à detém) também tentasse uma unificação visando o comércio da Luz Estroboscópica para danceterias de toda a Galáxia.
Seu funcionamento consiste, basicamente, em fazer você piscar sucessivamente.

Tabela de conteúdo

1 Usos da Luz estroboscópica
2 Faça sua própria lâmpada esprobos estrodos que pisca!
2.1 Se você for pobre...
2.2 Agora, se você for realmente pobre...

Usos da Luz estroboscópica

Normalmente é usada em discotecas para dar um efeito maneiro de câmera lenta nas pessoas dançando. Serve também para confundir a visão de freqüentadores desses locais quando em busca de elementos do sexo oposto (ou não) num clima de muita azaração. Ofuscado pelo brilho intenso e ininterrupto da Luz estroboscópica, e com a visão alterada pelo efeito de drogas e de música de qualidade duvidosa, o(a) caçador(a) acaba engalfinhado com um urubu capenga, em vez de uma esguia gazela.
Ela também costuma ser usada em estabelecimentos como lojas de carros, supermercados e salas de cirurgia como justificativa para futuras reclamações de clientes insatisfeitos:
Sim, o senhor não está vendo a lataria muito bem por causa dessa maldita luz piscante (a companhia de eletricidade é uma merda, não é?), mas lá fora o senhor vai ver que espetáculo! É só assinar aqui o recibo de compra... Vendedor de carros enganando você
O bisturi ficou dentro do intestino da sua mãe? Me perdoe, mas é que a luz estava caindo o tempo todo. Se eu fosse você, entrava na justiça contra eles. Cirurgião se livrando de um processo por erro médico

Faça sua própria lâmpada esprobos estrodos que pisca!

Se você achou essa lâmpada superlegal e quer ter uma dessas para as suas festinhas, é só procurar uma loja bem próxima da sua casa e comprá-la. A instalação é igual a de uma lâmpada comum, incandecente, fluorescente ou efervescente. No entanto, você mesmo enquanto pessoa a nível de si mesmo pode fazer o mesmo efeito, sem precisar comprar nenhum equipamento adicional:

Se você for pobre...

Junte todo mundo num cômodo escuro, de preferência com uma lâmpada só.
Posicione-se perto do interruptor da luz.
Acenda e apague a luz. ATENÇÃO! Você deve acendê-la e apagá-la rapidamente, para o efeito da câmera lenta ser mantido.
Reserve um estoque de lâmpadas, já que elas provavelmente terão duração muito curta.

Agora, se você for realmente pobre...

... e não tiver nem cômodo nem lâmpada pra fazer a festa, junte seus amigos debaixo do viaduto e pisque os olhos bem depressa! O efeito vai ser o mesmo. Não é recomendado fazer isso por muito tempo, pois você pode ficar com muita dor nos olhos.


Obtido em "http://desciclo.pedia.ws/wiki/Luz_estrobosc%C3%B3pica"


Ps: valiosa e inconfundível contribuição de Lord Iron, rei da Terra Média, guardião vitalício dos portões do Valhala, primeiro ministro do Clube dos Cafajestes.

26 de mar. de 2009

Traduzindo...

Enquanto procuramos tanto por motivos de estar e fazer, ela traduziu em poucas palavras e uma imensidão de sensibilidade tantos motivos de ser:





Motivo



Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.



Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.


Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei.
Não sei se fico
ou passo.


Sei que canto.
E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.



Cecília Meireles


Publicou seu primeiro livro de poesias, "Espectro". Seguiram-se "Nunca mais... e Poema dos Poemas", em 1923, e "Baladas para El-Rei, em 1925.
Em Lisboa - Portugal, o ensaio "O Espírito Vitorioso", uma apologia do Simbolismo.
Em 1934, organizou a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro, ao dirigir o Centro Infantil, que funcionou durante quatro anos no antigo Pavilhão Mourisco, no bairro de Botafogo.
Teve uma carreira dedicada e voltada ao mundo da literatura e educação, obteve ao londo de sua vida os mais diversos prêmios e honrarias pelo reconhecimento da importãncia e sensibilidade de seu trabalho como escritora poeta e educadora.
Sua poesia, traduzida para o espanhol, francês, italiano, inglês, alemão, húngaro, hindu e urdu, e musicada por Alceu Bocchino, Luis Cosme, Letícia Figueiredo, Ênio Freitas, Camargo Guarnieri, Francisco Mingnone, Lamartine Babo, Bacharat, Norman Frazer, Ernest Widma e Fagner, foi assim julgada pelo crítico Paulo Rónai:

"Considero o lirismo de Cecília Meireles o mais elevado da moderna poesia de língua portuguesa. Nenhum outro poeta iguala o seu desprendimento, a sua fluidez, o seu poder transfigurador, a sua simplicidade e seu preciosismo, porque Cecília, só ela, se acerca da nossa poesia primitiva e do nosso lirismo espontâneo...A poesia de Cecília Meireles é uma das mais puras, belas e válidas manifestações da literatura contemporânea".


Faleceu no Rio de Janeiro a 9 de novembro de 1964, sendo-lhe prestadas grandes homenagens públicas. Seu corpo foi velado no Ministério da Educação e Cultura. Recebeu, ainda em 1964, o Prêmio Jabuti de Poesia, pelo livro "Solombra", concedido pela Câmara Brasileira do Livro.



A imortalidade é o presente que os gloriosos recebem em sua passagem.



Só a música liberta!!!!






25 de mar. de 2009

música boa dos diabos!!!!literalmente...

Olá Terráqueos!!

Confesso que não sei tudo de música, pelo menos não tanto quanto eu gostaria de saber, mas um dia eu chego lá!!!mesmo assim, posso dizer com certeza, que o pouco que sei, pertence à nata da boa música inventada e difundida mundialmente por um público seleto e exigente.
No meio dessas preciosidades, separei hoje a história de uma cara que poucos conhecem, que fez uma baita contribuição para o crescimento e valorização do Blues, esse segmento tão particular e que influênciou tantas outras criações dentro do mundo da música.







Com Vocês,o Sr Robert Johnson:


Robert Johnson é uma das mais celebradas figuras na história do Blues. Não considerando o fato de que ele morreu quando tinha apenas 27 anos, o seu impacto na cultura do Blues e na própria mitologia do Blues, tão bem quanto a sua influência no desenvolvimento no estilo da guitarra do Blues, foi no mínimo substancial.
Se Robert Johnson nunca tivesse nascido, o Blues poderia ter sido a base para o inventá-lo. Toda a discografia de Johnson se resume a apenas 29 músicas; isto é infinitamente pouco quando o comparamos com gigantes do Blues como Muddy Waters, John Lee Hooker, Lightnin' Hopkins e muitos outros.
Independente disto muitos estudiosos do Blues e críticos de música concordam que existe mais do que bastante evidências musicais disponíveis para proclamar Johnson como um gênio musical, haja visto que também as suas letras foram analisadas com mais abrangência do outros grandes compositores do Blues.
De acordo com a lenda, Johnson obteve a sua grande perícia na guitarra vendendo a sua alma ao demônio.
O próprio Johnson escreveu músicas sobre o demônio e explorou em suas músicas a luta do bem contra o mal, fortificando mais ainda a lenda que além de Ter resistido a sua morte, aumenta a cada ano que passa.
Não considerando esta explanação Faustiana, pouco sabemos como Johnson conquistou esta extraordinária perícia tanto como letrista ou guitarrista em tão pouco tempo! Ele certamente possuía as ferramentas corretas para forjar um usual estilo na guitarra de blues.
Uma olhada cuidadosa na foto que aparece na capa da caixa que acompanha os seus CD`s revelam que o guitarrista tinha mãos extraordinariamente grandes. Alguns dos seus movimentos de acordes e seleção de notas que encantam as suas músicas são praticamente impossível de alguém de mão normais alcançar. Bom, esta particularidade não explica de onde vinha a sua inspiração. Possivelmente isto pode ter algum vestígio indireto e talvez possamos deduzir algo.
O fato de Johnson uso de notas graves provavelmente é oriundo do fato de ele Ter escutado toda a primeira geração de pianistas de Boogie-Woogie. Ele certamente deve Ter aprendido sobre tonalidade e estrutura ouvindo Lonnie Johnson. E gigantes do Delta como Charley Patton, Willie Brown e Son House que evidentemente o aproximou da guitarra slide.
Alguns poucos historiadores acreditam que a influência da guitarra de de Johnson foi um pouco exagerada. Porém seu estilo influenciou e continua influenciando o Blues moderno e o Rock'n Roll, além de nomes como: Muddy Waters, Elmore James, Johnny Shines, John Hammond, Eric Clapton e Keith Richards, apenas para citar alguns.
B.B. King e T-Bone Walker, por exemplo, tem ao longo da história do Blues uma grande influência, no entanto Johnson permanece como uma fonte vital de inspiração para eles, que como sabemos elevaram o nível do Blues ao patamar mais espetacular possível.
Também podemos citar sem nenhuma dúvida que praticamente ninguém foi capaz de se igualar a Johnson e a sua não convencional talento na guitarra, exceto talvez Jimi Hendrix. Johnson nasceu de um casamento ilegítimo em 1911, entre Julia Dodds e Noah Johnson. Quando ele tinha 4 anos, a sua mãe o enviou para o seu marido Charles Dodds, que estava residindo em Menphis e tinha um novo nome, Charles Spencer. Quando jovem, Johnson era conhecido como Robert Spencer e Robert Dodds, porém quando ele conheceu a real identidade de seu pai, ele assumiu o nome Johnson. Antes dele começar a aprender a tocar guitarra, que era praticamente observar o seu irmão mais velho Charles tocar ele aprendeu também a tocar harmônica. O seu aprendizado também incluía observar Son House, Charley Patton e Willie Brown tocar guitarra em festas e picnics no Delta. Pouco é sabido sobre a vida particular de Robert Johnson além de que em 1930 ele se casou e teve a sua esposa morta durante o parto e que a partir disto ele se decidiu a se tornar um bluesman de verdade.
Em um espaço de tempo surpreendentemente curto Johnson se tornou um mestre da guitarra de Blues. Daí vem a lenda que que ele tinha feito um pacto com o demônio. A sua reputação de guitarrista de Blues ia se espalhando por todo o delta e ele continuava a trabalhar como um bluesman itinerante, viajando para Menphis, Chicago, Detroit e Nova York. Embora em grande parte das suas viagens ele tocava sozinho, algumas vezes se encontrava com David "Honeyboy" Edwards e Robert Jr. Lockwood na estrada e de vez enquanto tocava com Johnny Shines. Somente duas seções de gravação aconteceram dois anos antes da sua morte. A primeira seção ocorreu em Novembro de 1936 em um quarto de hotel em Santo Antônio, Texas. Durante os 3 dias de gravação ele gravou 16 faixas para a American Record Company; incluindo os clássicos conhecidos "I believe I'll dust my broom", "Sweet home Chicago", "Terraplane Blues", "Cross road Blues", "Come on in my kitchen" e "Walkin Blues.
A Segunda seção de gravação foi realizada em Junho de 1937 em um depósito em Dallas e mais alguns clássicos foram gravados como: "Traveling riverside Blues", "Love in vain", "Hell hound on my trail", e "Me and the devil Blues".
Depois disto Johnson continuou a perambular pelo Delta parando em Grewwood, Mississipi, onde foi envenenado com estriquinina misturada com Whiskey depois de flertar com uma mulher que era esposa do dono de um joke joint local. 3 dias depois ele morreu em intensa agonia sem nenhum médico ter lhe socorrido.


Fonte:Lágrima Psicodélica











Só a música liberta!!!



Com ou sem diabo!!!!



http://www.youtube.com/watch?v=Yd60nI4sa9A



http://www.youtube.com/watch?v=O8hqGu-leFc

23 de mar. de 2009

para quem entende do assunto...aos Elfos...








Direto da sabedoria da nova geração, que compreende o amor e a urgência dos apelos carnais movidos pela ânsia de estar, com quem quer estar.



Contribuição do eterno Lord Iron, sabedor de todas as veredas que levam ao doce calor das alcovas, entendedor das mensagens que o coração, arrebatado pela volúpia de amar a pessoa certa, envia a poucos escolhidos para viver essa saga divina.





Compartilho dessa dádiva, dessas sensações e sentimentos...





Dar não é fazer AMOR







Luiz Fernando Veríssimo

Dar não é fazer amor. Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom.
Melhor do que dar, é só dar por dar.
Dar sem querer casar...
Sem querer apresentar para mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois
de amanhã. Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora. Durante um mês. Para os mais desavisados, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém para querer casar, para apresentar para mãe, para dar o primeiro abraço de Ano Novo e para falar:
“Que que ce acha amor?”.
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar.
Experimente ser amado.





Indiscutivelmente, a centelha divina da inspiração...














Só a música liberta!!!






Faça amor, não faça guerra!!!!



















































só pra lembrar... e começar bem a semana...

Entre o sono e sonho,
Entre mim e o que em mim
É o quem eu me suponho
Corre um rio sem fim.

Passou por outras margens,
Diversas mais além,
Naquelas várias viagens
Que todo o rio tem.

Chegou onde hoje habito
A casa que hoje sou.
Passa, se eu me medito;
Se desperto, passou.

E quem me sinto e morre
No que me liga a mim
Dorme onde o rio corre
-Esse rio sem fim.



Fernando Pessoa, 11-9-1933


Poesia é a alma escrita em um papel...


Só a música liberta...